sexta-feira, 8 de maio de 2009

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A maior parte de nós conhece esta expressão e reconhece-a como um ensinamento de Jesus.
Questionamo-nos muitas vezes – eu questiono-me – qual o alcance, a essência e o verdadeiro significado deste ensinamento que causa tamanha estranheza.
Se analisarmos superficialmente este ensinamento concluiremos que é absurdo e quiçá sinal de fraqueza quando o acolhemos na nossa vida. Será mesmo assim?
Ou será que a bondade humana é incomodativa?
Dar a outra face não significará simplesmente PERDOAR SEMPRE, mesmo quando a “última oportunidade” já foi dada?
Ou será que Jesus teve por objectivo que abdicassemos dos nossos propósitos, direitos e da nossa dignidade? Se Jesus é AMOR acima de tudo, não creio que nos pedisse tamanho sacrifício, i.e, que abdicassemos do amor próprio.
Sem dúvida que reagir com agressividade a outra agressividade ou explodir emocionalmente é sinal de fraqueza.
Dar a outra face é respeitar o outro, procurar entender as razões dessa agressividade, ser humildes e serenos.Contudo, igualmente determinados, firmes e convictos em relação aos nossos propósitos, direitos e respeito por nós mesmos.
Não devemos confundir as coisas! Ser bom não significa aceitar passivamente as maldades de que somos alvo!
Quando o outro for instrumento de perversidade que ameaça a nosso equilíbrio emocional indispensável é preciso agir de forma a que entenda que para tudo existem limites e que estes devem ser respeitados.
Se persistem nas suas atitudes de desamor, fazendo-nos esquecer quem somos, apesar de toda a paz que lhes temos para oferecer, é porque aprenderam muito pouco da lição vida.

Perdoar sempre, sim!

Abdicar do amor próprio, não!


Desconheço a autoria. Agradeço a quem me enviou.

_om shanti_
Judas

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