terça-feira, 31 de julho de 2012

DADI JANKI, INTELIGÊNCIA ESPIRITUAL VIVENCIADA


 Conferência Inaugural e Celebração dos 30 anos da Brahma Kumaris em Portugal

     
  Com Dadi Janki
  Directora Geral da Brahma Kumaris
  Uma vida que inspira milhares de vidas.
  Com 96 anos de idade e 75 anos de dedicação à humanidade,
  tornou-se uma das primeiras líderes espirituais na Índia.
  


segunda-feira, 23 de julho de 2012

Yoga em Coimbra - aulas livres nos jardins da Cidade


Quartas e sábados, julho e agosto
A Câmara Municipal de Coimbra, através da Divisão de Atividade Física, e a Confederação Portuguesa de Yoga, promovem aulas de Yoga, de acesso livre, nos Jardins da Cidade, ministradas por professores da Confederação Portuguesa de Yoga e dirigidas a um público de todas as idades. Nestas aulas serão ensinadas técnicas de Yoga que promovem a melhoria da saúde e uma sensação geral de bem estar mental e físico.

Programa:
Mês de julho
PARQUE VERDE do MONDEGO (margem direita)
Sábados às 9h30 às 10h30

Mês de agosto
PARQUE VERDE do MONDEGO (margem direita)
quartas feiras, às 18h00
JARDIM da SEREIA
quartas feiras, às 18h00

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Conferência: Constelações Familiares e uma Formação em Constelações Sistémicas

Conferência aberta, Workshop Constelações Familiares e uma Formação em Constelações Sistémicas.


Você já pensou o quanto a sua existência é importante?
Tudo o que existe no Universo tem o seu lugar.
Propósito:
Esta metodologia visa a organização da informação de qualquer sistema com o qual nos relacionamos
Sistema Familiar de origem, ou atual;
Sistema Biológico (nosso corpo);
Empresarial (económico);
Sistema Emocional;
Escolar, etc.

Benefícios:
Este método permite reorganizar a informação que trazemos a um nível inconsciente
Modificando assim no indivíduo a perspetiva sob a qual analisa, sente ou vê, determinado aspecto da sua vida.
Mais INFO ( Ssobre este sistema e formadora)

 
Data: Sexta-feira, 20 de Julho
Horário: 19h30 às 21h

Local : Rua Lino de Assunção nº 24, Paço de Arcos, 2770-109

Acessibilidades:
A 2 minutos a pé da estação de comboios de Paço de Arcos (lado terra).
http://www.akademiadoser.com/contactos.html

Telefone: 214438305
                 962 777 321
                 96 43 959 47
Email: geral@akademiadoser.com
Entrada Livre

Artigo de Opinião: Pedro Afonso - Médico psiquiatra

Transcrição do artigo do médico psiquiatra Pedro Afonso do Hospital Júlio de Matos, publicado no Público
"
Alguns dedicam-se obsessivamente aos números e às estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de pessoas.
Recentemente, ficámos a saber, através do primeiro estudo epidemiológico nacional de Saúde Mental, que Portugal é o país da Europa com a maior prevalência de doenças mentais na população. No último ano, um em cada cinco portugueses sofreu de uma doença psiquiátrica (23%) e quase metade (43%) já teve uma destas perturbações durante a vida. Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque assisto com
impotência a uma sociedade perturbada e doente em que violência, urdida nos jogos e na televisão, faz parte da ração diária das crianças e adolescentes. Neste redil de insanidade, vejo jovens infantilizados incapazes de construírem um projecto de vida, escravos dos seus insaciáveis desejos e adulados por pais que satisfazem todos os seus caprichos, expiando uma culpa muitas vezes imaginária. Na escola, estes jovens adquiriram um estatuto de semideus, pois todos terão de fazer um esforço sobrenatural para lhes imprimirem a vontade de adquirir conhecimentos, ainda que estes não o desejem. É natural que assim seja, dado que a actual sociedade os inebria de direitos, criando-lhes a ilusão absurda de que podem ser mestres de si próprios.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque, nos últimos quinze anos, o divórcio quintuplicou, alcançando 60 divórcios por cada 100 casamentos (dados de 2008). As crises conjugais são também um reflexo das crises sociais. Se não houver vínculos estáveis entre seres humanos não existe uma sociedade forte, capaz de criar empresas sólidas e fomentar a prosperidade. Enquanto o legislador se entretém maquinalmente a produzir leis que entronizam o divórcio sem culpa, deparo-me com mulheres compungidas, reféns do estado de alma dos ex-cônjuges para lhes garantirem o pagamento da miserável pensão de alimentos.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque se torna cada vez mais difícil, para quem tem filhos, conciliar o trabalho e a família. Nas empresas, os directores insanos consideram que a presença prolongada no trabalho é sinónimo de maior compromisso e produtividade. Portanto é fácil perceber que, para quem perde cerca de três horas nas deslocações diárias entre o trabalho, a escola e a casa, seja difícil ter tempo para os filhos. Recordo o rosto de uma mãe marejado de lágrimas e com o coração dilacerado por andar tão cansada que quase se tornou impossível brincar com o seu filho de três anos.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque a taxa de desemprego em Portugal afecta mais de meio milhão de cidadãos. Tenho presenciado muitos casos de homens e mulheres que, humilhados pela falta de trabalho, se sentem rendidos e impotentes perante a maldição da pobreza. Observo as suas mãos, calejadas pelo trabalho manual, tornadas inúteis, segurando um papel encardido da Segurança Social.
Interessa-me a saúde mental dos portugueses porque é difícil aceitar que alguém sobreviva dignamente com pouco mais de 600 euros por mês, enquanto outros, sem mérito e trabalho, se dedicam impunemente à
actividade da pilhagem do erário público. Fito com assombro e complacência os olhos de revolta daqueles que estão cansados de escutar repetidamente que é necessário fazer mais sacrifícios quando já há muito foram dizimados pela praga da miséria.
Finalmente, interessa-me a saúde mental de alguns portugueses com responsabilidades governativas porque se dedicam obsessivamente aos números e às estatísticas esquecendo que a sociedade é feita de pessoas. Entretanto, com a sua displicência e inépcia, construíram um mecanismo oleado que vai inexoravelmente triturando as mentes sãs de um povo, criando condições sociais que favorecem uma decadência neuronal colectiva, multiplicando, deste modo, as doenças mentais.
E hesito em prescrever antidepressivos e ansiolíticos a quem tem o estômago vazio e a cabeça cheia de promessas de uma justiça que se há-de concretizar; e luto contra o demónio do desespero, mas sinto uma inquietação culposa diante destes rostos que me visitam diariamente."
Pedro Afonso, médico psiquiatra

Conferência com Denise Lawrence : Explorando a subtileza da mente humana

Conferência:A Natureza de uma Mente Pura, próx. 22 Jul‏-Lisboa